A Moda ‘retro’ Está De Volta Para Evitar O Assédio Às Mulheres, De Acordo Com Um Jornal Mexicano

A Moda 'retro' Está De Volta Para Evitar O Assédio Às Mulheres, De Acordo Com Um Jornal Mexicano 1

O suplemento de moda do jornal mexicano Reforma tem suscitado numerosas considerações por seu post publicado por este término de semana. “O fato de agressão ou de crueldade contra as mulheres levou as grandes empresas a apostar em roupas sóbrias, entretanto de nenhuma maneira chatas ou sem personalidade”, lê-se no chamado pela capa da edição deste sábado.

Usuários no Twitter e Facebook retomaram a publicação acompañándola de considerações por o assunto desta casa editorial. Um par de imagens no Facebook do exemplar impresso foram compartilhados mais de 850 vezes nas primeiras 48 horas após a sua publicação.

O postagem que se dá na capa do suplemento foi escrito por Fernando Toledo, e se intitula “Discreto ” Glamour”. MeeToo e diz que a raiz deles várias marcas de alta costura estão optando por trajes discretos e que não permitem que destacar muita pele. “Os assuntos de consciência de gênero e assédio sexual, postos no olho público por diferentes iniciativas reivindicatorias, são derivações em que várias empresas fashion deixem de lado os desenhos sensuais”, indicado no começo do post.

Mais adiante, o postagem cita René Martínez como especialista em moda. Ele reafirma a localização inicial e indica que “as mulheres estão se dando conta de que não necessitam de dizer o teu corpo humano para ser consideradas atraentes” a despeito de não há nenhuma referência ao assédio. O autor cita marcas como Fendi, Emporio Armani, Chanel e designers como Giambattista Valli e John Galliano. MeToo ou o assédio sexual contra as mulheres.

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Integrantes do movimento feminista no México compartilharam Verne que o post de Reforma para fora de tema a esta corrente de denúncia. Ana G. González, comunicadora e feminista, indica que o texto revictimiza as mulheres que têm denunciado o abuso.

“Este movimento é para conceder voz às vítimas e esta publicação que faz este tipo de inferência diz que é tua culpa por se vestir de tal ou qual forma”, diz por telefone. Falar de assédio e violência contra as mulheres é um tema de grandes proporções no Brasil.

Segundo o INEGI, 30,sete milhões de mulheres de mais de 15 anos tem enfrentado brutalidade ao menos uma vez em sua existência. “Este artigo pressupõe que as mulheres nos vestimos, porque desejamos criar os homens e que eles por tua vez não podem ser controladas, é uma visão redutora do assédio”, diz a Verne Catarina Ruiz-Navarro, editora da revista Vulcânica.

A publicação de Reforma detalha que os pescoços altos e as mangas e saias longas são outras das tendências que reafirmam um modo que procura passar despercebido para os homens. “Preferem looks com os com os que se sintam bem de ser mulheres, sem a espiar malicioso dos cavaleiros. Algo confortável que comunique que se consideram bonitas e arranjadas, mas de forma “effortless'”, diz o especialista citado no post.

Verne procurou Fernando Toledo, autor do post e editor do suplemento, no entanto por enquanto não adquiriu uma resposta. Outras publicações do Grupo Reforma construíram controvérsia e debate nas redes sociais. Em julho, a taxa Clube publicou uma fotografia de um casamento que cosificaba uma mulher indígena. Há um ano, o suplemento de esportes, bem como causou opiniões por um titular considerado racista.