Como Eu Alegou Antes “eu Ainda Acho Que Não Quero Nascer”?

Como Eu Alegou Antes "eu Ainda Acho Que Não Quero Nascer"? 1

Dedico o Prêmio Cervantes aos meus pais Fernando do Passo Carrara e Irene Alice Morante Benevendo. Dedico estas expressões a minha amiga Carmen Balcells da Catalunha, o poeta mexicano Hugo Gutiérrez Vega e José Emilio Pacheco. Em março do ano anterior, no momento em que tive a honra de ganhar na cidade mexicana de Mérida, o Prêmio José Emilio Pacheco de Excelência Literária, fiz um discurso que causou correto alvoroço. Sei super bem que essas expressões despertaram uma enorme expectativa no que se expõe às expressões que hoje pronuncio em Portugal. As coisas não mudaram no México, no entanto para piorar, continuam os assaltos, as extorsões, sequestros, desaparecimentos, os feminicídios, a distinção, o excesso de poder, a corrupção, a impunidade e o cinismo.

Criticar o meu povo em um nação estrangeiro, tenho desonra. Talvez devia ter começado o discurso de outra forma e contar que eu nasci no domínio da língua castelhana em 1º de abril de 1935, na cidade do México. Contam-Me que chorei um tanto e

81 anos e vinte e dois dias, no momento em que eu choro, eu choro em castelhano; quando eu rio, mesmo muito, eu rio, em português e no momento em que bocejo, saúde e espirro, bocejo, saúde e espirro em castelhano. Isso não é tudo: também falo, leio e escrevo em português.

Tirso de Molina, Lope de Vega, Garcilaso, Góngora, o Arcipreste de Hita, Quevedo, Baltasar Gracián e inúmeros outros. Foi lá bem como, pela casa de meu tio, onde fui confrontado com Dom Quixote, na desigual e descomunal guerra: ele, as mais das vezes cavaleiro em rocinante emprendeu ou a cavalo no Clavileño e eu, desprezível ocorrência pedestre.

não obstante, meu Senhor, e Sancho Pança estavam ilustrado por Gustave Doré, e isto me serviu de bordão. Saí de tua leitura muito rico e muito feliz de ter aprendido que a literatura e o humor podiam fazer boas migas.

isso colegí que bem como os discursos e o humor podiam ser. Daí eu continuei olhando, apaixonado, diversos e muito bons escritores espanhóis. Antonio Montanha Nariño, um escritor colombiano imediatamente falecido, entrou para a agência de publicidade onde eu trabalhava e me apresentou ao seu amigo, o hispano-mexicano José da Colina. Antonio e José deram-me assim como a ver a Joyce, Faulkner, dos Passos, Erskine Caldwell, Julien Green, Marcel Schwob e vários outros grandes autores das literaturas anglo-saxônica e francesa. Toda a minha vida tem continuado a conversa entre minha mão esquerda e a minha mão direita. Nenhuma das duas tem triunfado e isto tem sentido para mim, um conflito muito profundo.

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não obstante, a minha mão direita foi imposto, não entendo se sou escritor, contudo eu sei que eu não sou pintor, nunca deixei de escrever pra desenhar e a toda a hora deixei de desenhar para digitar. Entretanto, a luta mais longa que eu tenho sustentado pela vida foi contra a minha própria saúde. ” e eu respondi: “eu vou para Portugal, desse jeito seja em maca de propulsão a jato ou em avião de rodas”.

como eu Disse antes “eu ainda acho que não pretendo nascer”? Foi uma bravuconada. A existência tem sido bastante cuata comigo. Quis digitar e escrevi. Nunca escrevi para receber prêmios, porém neste momento vêem vocês, aqui estou eu. Quis casar com Socorro e me casei com ela.