O presidente abraçou o evangelismo há seis anos, o que lhe tem valido pra alcançar eleitores. Diz a LOC, o pastor Silas Malafaia, que em 2013 ele casou-se com a atual primeira-dama, Michelle Bolsonaro (37), e que foi um dos artífices de tua meteórica conversão ao cristianismo neopentecostal.
Há 6 anos, poucos imaginavam que aquele deputado famoso por suas bravatas machistas, homófobas e racistas pudesse aparecer ao Governo. O fator religioso teve muito que ver, e Malafaia foi uma peça-chave. Em seus vinte e oito anos como deputado, Bolsonaro era um usual nas comissões, onde se debatia a respeito do aborto ou o casamento homossexual.
Ali começou a corresponder-se com Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, um dos pastores mais famosos (e mais radicais) do Brasil. A química entre ambos surgiu neste momento, e Bolsonaro viu um recife. Os evangélicos cresceram exponencialmente nos últimos anos. Segundo estimativas do ano anterior do instituto Datafolha, neste momento seriam 34% da população, cerca de 70 milhões de brasileiros, que, nas eleições votaram em massa, o líder de extrema-direita.
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69% votou por ele, de acordo com a Datafolha, contra 51% de católicos. Agora, Malafaia e Bolsonaro são íntimos (“nos remetemos whatsapps dia sim dia não”) e é um dos principais suportes de tua popularidade. Em conclusão, a tua popularidade foi erodida de forma acelerada em somente seis meses de Governo. Aprova tua gestão, 33% de brasileiros, todavia de 64% a consideram “regular, desagradável ou péssima”, segundo uma busca do Datafolha divulgada pela semana passada. Com um panorama adverso, aumentam as piscadelas para a sua base mais fiel. Em junho, Bolsonaro foi o primeiro presidente pela história do Brasil em participar da multidão ‘Marcha pra Jesus’ em São Paulo, que reuniu centenas de milhares de cristãos. Malafaia e outros pastores o firmaram como uma conquista.
Os evangélicos imediatamente estavam bem representados no Congresso Nacional: são 104 parlamentares que, apesar de pertencer a diferentes partidos atuam como um bloco pra frear os ataques à família usual”. Após ocupar o Parlamento e o Palácio do Planalto, os olhares dos líderes religiosos indicam de imediato pra máxima associação judiciária do país. Bolsonaro pegou a luva.
Rua 13, obteve o prêmio de Artista Promessa na premiação da MTV américa Latina. Um mês mais tarde ganharia as 3 indicações na premiação do Grammy Latino. Em vinte e quatro de abril marcou o lançamento de seu segundo álbum de estúdio, Residente ou Visitante, o que definiram como “o disco mais escuro, mais forte e mais obsceno que ele gravou com o grupo”. Nele se agrupam parcerias com Bajofondo Tango Club e o compositor, músico e produtor argentino Gustavo Santaolalla. O disco também contou com duetos com a Mala Rodriguez, Tego Calderón e intervenções do músico venezuelano Panasuyo, o grupo cubano Orishas e o músico argentino Vicentico, co-fundador e vocalista da banda Los Fabulosos Cadillacs.